Esquecida não será bem o caso: no que toca a parques de estacionamento, somos lembrados: nunca se pagou tão caro para ir à praia. Existe também uma luta entre imobiliárias e empresas de construção mais ou menos duvidosas, às quais o grandolense é alheio e nunca foi chamado a debater e que a edilidade ou fecha os olhos, ou se encandeia.
Esquecida Grândola na saúde: Aqui não se nasce, mas morre-se e bem: por falta de um Serviço de atendimento permanente no Centro de Saúde de Grândola, por falta de vontade política e humanitária, porque a distância é grande o e tempo de espera normal no grande Hospital do Litoral Alentejano, ronda as 11h nas urgências.
Esquecida Grândola na ecologia apesar de tantos estudos de impacto ambiental, desapareceram as ribeiras, a fauna, a flora, o cultivo tradicional. São dados subsídios para que se usem as últimas tecnologias nas “explorações agrícolas” e tapa-se os ouvidos ao tradicional, à “agricultura com método biológico”. Numa localidade que ficou conhecida pela sua Escola Agrícola, tudo isto se perdeu.
Esquecida e mal tratada pela Zil: falhanço total do projecto, talvez devido à sua localização. Na requalificação urbana basta tirar os óculos rosa e olhar em redor: dezenas de prédios devolutos que poderiam ser reconvertidos para usufruto da população, criando mais empregos, dinamizando o centro tradicional da vila diversificando a oferta do parque habitacional.
É este o “estado a que isto chegou”. Estas são algumas das nossas preocupações! Terá e conhecerá outras, diga-nos quais no nosso blogue em blocograndola2009blogspot.com
A coordenadora eleitoral do BE Grândola.
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4 comentários:
Há muito que desejava comentar e incentivar este blog. Pelas nossas gentes, pela nossa terra!
Um grandolense que se identifica com o que é dito.
É verdade o que dizem e muito mais: tiraram-nos a saúde, a educação, o trabalho, o direito à indignação, a informação livre, mas o poder está nas nossas mãos: o voto! Em Grândola também se vota. O Alentejano resiste a tudo, porra!
O povo de grandola é obrigado a emigrar: não há trabalho,nem hospital, nem casas, nem porcaria nenhuma que nos faça ficar. Empregos só para afilhados, cunhas que mete nojo, até para se ter uma consulta precisa-se de "um jeitinho" da empregada ou da médica, isto é uma vergonha!Baluarte da Revolução o raio que os parta a todos! Pobre povinho sempre enganado com falinhas mansas e fominha envergonhada...
Vi este blog quando fazia uma procura no Google. Não pude deixar de comentar. Bem hajam por se terem lembrado das palavras do Salgueiro Maia. Bem hajam por falarem de nós. Obrigado.
Há gente que nunca se esquece de onde foi obrigado a fugir para ganhar a vida, gente como eu!
António José Pereira
E eu sou mais uma dessas! depois do 25 de Abril nova ditadura se instalou e só havia para amigos/as.
"o estado a que isto chegou", essa é que é a verdade! temos que lutar, temos que evoluir, temos que mudar isto tudo.
A.M.R.P.
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